Hoje as bicicletas elétricas já são uma realidade em nosso dia a dia, e como toda evolução as adaptações sempre acontecem naturalmente e nesse sentido decidimos trazer para vocês todos os principais modelos de kits elétricos da atualidade.

Um Kit de conversão de conversão elétrica é uma alternativa na maioria das vezes mais adequada a quem procura obter uma bicicleta elétrica, mas já possui uma bicicleta comum ou deseja economizar um pouco para aderir a esse tipo de mobilidade.

E nesse universo elétrico particular das Bicicletas exigem diferentes tipos de kits elétricos com diferentes configurações entre si, nesse artigo, explicaremos os principais tipos de kits de conversão e para quais casos eles são mais adequados.

Divisão dos Sistemas Elétricos

Para podermos diferenças os kits de conversão uns dos outros é importante separá-los de uma maneira que melhor organize eles entre os diferentes tipos, e para isso a melhor maneira e organizá-los por tipos de motores que é justamente o que faremos abaixo:

1. Kit com Motor de cubo na Roda (Tradicional)

   Os kits com motores de cubos são os mais comuns do mercado primeiro por ter um custo mais baixo facilitando o acesso ao produto e segundo porque sua instalação e manutenção são mais simples e tem mais robustez ao logo do tempo.

   Esse tipo de motor quase nunca apresenta desgaste e suas manutenções são quase inexistentes ao longo do tempo.
   -  Dianteiro
   
   1) Os Motores dianteiros são motores elétricos que são acoplados a roda dianteira da bicicleta e tem a instalação mais simples de todos os modelos.
   2) Os Motores dianteiros são ideais para a cidade, pois sua posição, faz com que no terreno asfaltado tenha uma boa aderência e assim proporcionando um excelente desempenho nesse caso.
   3) Outra vantagem dos motores dianteiros se dá na facilidade de manutenção, uma vez que ao instalar o kit somente envolve a roda dianteiro não envolvendo os sistemas de transmissão da bicicleta sendo com marcha ou não, sendo de mais simples manutenção decorrentes desse tipo de motor.
   4) Uma Desvantagem desse tipo de motor são para terrenos arenosos ou esburacados onde fica mais fácil o efeito de “patinação” e da roda ficar suspensa no ar sem ação.
   
   - Traseiro
   
   1) Os motores Traseiros já não têm a instalação tão simples como a do seu parceiro dianteiro, pois sua instalação envolve o sistema e transmissão da Bicicletas (Marchas ou correntes).
   2) Possuem excelente aderência em terrenos esburacados ou arenosos, e a tração acaba sendo maior para esses terrenos e sendo muito melhor do que os dianteiros para terrenos diferentes dos urbanos.
   3) A principal desvantagem é o fato de estar envolvido diretamente com o sistema de transmissão, trazendo um pouco mais de habilidades para sua instalação.
   
   - Motores nas duas rodas
   1) Uma das opções ainda não existente até a data dessa publicação no mercado Brasileiro é a união dos dois motores em uma mesma Bicicleta Elétrica, também conhecida como tração dupla ou kit com dois motores.
   Indiferente da Denominação cada motor é instalado em uma roda diferente, dividido o trabalho de movimentar a bicicleta, tenho melhor desempenho no torque e aumentando também o consumo da bicicleta.
   2) A principal vantagem é o fato de ter tração dupla eliminando qualquer opção de perda de arrasto uma vez que uma das rodas sempre estará no terreno.
   3) Outra vantagem é o aumento de torque, pois a divisão de trabalho em cada motor contribui para um melhor desempenho da bicicleta.
   4) Uma clara desvantagem nesse caso é o fato de não ter o Produto no Brasil, onde inciativas desses produtos nacionalmente são apenas protótipos ou tentativas caseiras, não dando segurança e nem garantia de seus produtos.
   5) Outra Desvantagem Clara desse tipo de Motor é o alto consumo de energia com o dobro de motores o consumo é aumentado significativamente, então se a ideia é economia de energia não é a melhor opção.

2. Kit Com Motor Central
   O motor central é um motor com a propulsão localizada na região do Central da Bicicleta (o pe di vela), substituindo o jogo de centro, possui uma relação direta de transmissão de força com a transmissão da bike, tendo uma transmissão em um ponto de gravidade estratégico e fornecendo a melhor relação de potência de todos os tipos de motor.
   
   - Vantagens
   1) O motor central é um motor com a propulsão localizada na região do Central da Bicicleta (o pe di vela), substituindo o jogo de centro.
   2) Esse tipo de motor tem uma posição estratégica onde distribui melhor o peso da bicicleta e faz com que tenha um melhor desempenho em termos de torque e velocidade.
   3) A maior vantagem do motor central é o claro desempenho e eficiência, com referência aos motores de cubo, os motores centrais trazem a melhor opção em termos de performance e desempenho.
   
   - Desvantagem
   4) Suas maiores desvantagens são o alto custo e a necessidade de manutenção, um motor central devido ter envolvimento com a relação das correntes traz desgastes o que necessita periodicamente de manutenção e ajustes.

3. Kits Caseiros
   Como os Kits de conversão aqui do brasil são importados seus produtos estão sujeitos a Taxa Cambial e com a recente alta do dólar e diminuição da cadeia de suprimentos aliada ao aumento de carros elétricos, os kits têm tidos altos custos de aquisição aqui no Brasil, dessa forma inciativas caseiras e de protótipos tem surgido aqui no Brasil.
   Esses kits não seguem nenhum tipo de padronagem industrial e não tem nenhum tipo de teste de qualidade ou segurança.
   São produtos experimentais que em sua maioria das vezes são superdimensionados em termos de potência e não se leva em consideração os padrões de segurança do produto.
   As pessoas que os desenvolvem geralmente são técnicos em Eletrônicos, entusiastas e amantem de tecnologias.
   A vantagem desse tipo de produtos é claramente o baixo custo e a vantagem de customização.
   A principal desvantagem são os riscos de acidentes decorridos da falta de segurança e padronagem dos Produtos.
    

4. Kits Futuristas ou Conceituais

   Existem também modelos conceituais que tentam sair dos modelos básicos e apresentar opções diferentes aos usuários das Ebikes.

   Segue algumas delas e suas aplicações.
   
   a) Add-e
   b) Urban-x
   c) Bimoz
   d) GeoOrbital
   e) Go-e
   f) Rubee
    
5. Voltagem
   Existem vários tipos de voltagem nos kits de conversão no mercado muitos deles indo desde 24v até 60v ou  80 v, nesse caso kits com maior voltagem tem mais potência de torque ou velocidade, porém só esses dados não definirão essa questão.
    
6. Potência
   A potência é outro fator importante a ser considerado no kit de conversão esse muito mais ligado diretamente ao desempenho de sua bike elétrica, motores com mais potência terão mais velocidade e torque que motores com valores menores, porém terão um consumo maior também. Outra questão importante a ser analisada é a legislação atualmente limitada a 350 watts e trechos urbanos.
    
7. Baterias
   As baterias tem ligação direta com o fornecimento de energia das bicicletas elétricas, elas são principalmente de dois tipos litio e chumbo, sua medidas principalmente em Amperes por Hora(ah) e podem ter tamanhos variados, quanto maior a autonomia dos sistema que as possui, devendo claro sempre respeitar a voltagem de cada sistema.
   - Chumbo
   A tecnologia que veio diretamente dos carros convencionais, as baterias de chumbo fizeram parte de uma revolução, formando uma das indústrias que se estabeleceram com a crescente difusão dos automóveis. Na época em que foi criada, a bateria surgiu no mercado para substituir a indústria de carruagens e toda a sua cadeia produtiva.
   Porém essa é uma tecnologia já ultrapassada principalmente em questão de peso e durabilidade, hoje materiais como o litio já trazem resultado muito superiores para as bicicletas Elétricas.
   - Lítio
   O principal tipo de bateria utilizada mundialmente nas bicicletas elétricas.
   Uma bateria de íon de lítio ou bateria Li-Ion é um tipo de bateria recarregável que utiliza compostos de lítio como um dos eletrodos. Em 1985, Akira Yoshino desenvolveu o primeiro protótipo baseando-se nas pesquisas anteriores de John Goodenough e de outros especialistas durante a década de 70. Posteriormente, uma equipe da Sony desenvolveu a primeira bateria comercial de íon de lítio em 1991. Com o passar dos anos foram incluídos outros avanços, especialmente no uso de cátodos de níquel, manganês e cobalto (NMC), que melhoraram a densidade de carga, o desempenho e a segurança.
   Em comparação com a tecnologia tradicional de baterias recarregáveis de hidreto de níquel ou níquel-cádmio, as baterias de íon de lítio possuem diversas vantagens: em primeiro lugar são carregadas em menos tempo e demoram mais tempo em se descarregarem, mas, além disso, têm uma densidade de energia superior, não têm efeito memória e praticamente não perdem carga quando não são usadas, entre outros fatores.
    

Com todos esse kits diferentes o que podemos verificar é que dependendo da necessidade sempre existirão kits melhores para cada caso, dependendo da necessidade de cada cliente.

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